deixo o corpo cansado
e um fardo de emoções
já um tanto pesado de carregar
deixo sonhos por sonhar
abraços por dar
e palavras ao vento
deixo sementes por plantar
pedras por lapidar
e amanhãs por inventar
deixo um caminho pela metade
paixões mal resolvidas
e pontes por atravessar
deixo poemas incompletos,
um arco-íris no olhar
e tantas lágrimas ainda por chorar
barco longe do cais,
deixo o vento me levar.
© Ademir Antonio Bacca
in “Poesia do Brasil – volume 10”
Um comentário:
...Ando com saudades de vc. Nunca mais a vi no Caríssimas Catrevagens. Por onde anda a Tão querida Claudiua Lins? Parece até aqueles enquetes de revistas CONTIGO. Por onde anda Fulano? kkkkkkkkkkk. Abraços
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