Claudia Lins - Posted using BlogPress from my iPhone
terça-feira, 10 de janeiro de 2012
O prazer é meu...
"O prazer, esta palavra comentada, amada, buscada nas pequenas e grandes rodas de amigos, é aquilo que poucos definem, mas a grande maioria busca. Felicidade é ter prazer e não há nada de errado nisso. Equivocam-se os que julgam a busca pelo prazer como um ato de egoísmo. Não é. Madre Teresa de Calcutá buscava prazer ao consolar e abraçar os órfãos de Calcutá. São Francisco de Assis encontrou sua fonte de prazer na caridade e amor ao próximo. Hitler deu sentido ao próprio prazer nutrindo a ilusão da raça ariana e pura. Prazer é característica neutra, podendo ter infinitas significações e encaminhamentos. Acima de tudo, importante é notar que prazer é aquilo que eu determino.
O prazer é meu. Frase emblemática, é também dotada de sabedoria. Eu gozo. Eventualmente, encontram-se os amigos, os familiares, os grupos sociais e desfruta-se conjuntamente de algo. Mas o prazer, o gozo é e sempre será individual.
Não há nada mais solitário do que um momento de dor. Um dente dói, a cabeça lateja e pronto, somos sozinhos no mundo, pois julgamos que ninguém seja capaz de compreender o que sentimos. Do mesmo modo, o prazer inicia-se na solidão. Eu direciono tudo aquilo que me satisfaz e encontro pessoas capazes de me acompanhar. O gozo, tal qual a dor, sempre será um espaço solitário. Portanto, equivocam-se os que dizem: meu namorado terminou comigo, não sei o que será de minha vida. Meu filho morreu, perdeu o sentido a minha existência. Ledo engano. O prazer sempre será algo nosso, capaz de transmutar-se em gêneros e características as mais diversas e nos surpreender sempre.
A vida é bela, sobretudo, porque o prazer sempre será todo meu."
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